Insônia
Líria Porto
a boca escancarada da noiteos urros do silêncioas teclas mudasnão tilintam os cristaisnão estilhaçam a vidraçaos amantes não sussurramnão há sinos de igrejao mundo acabouo relógio dormeo tempo não passaonde estão os latidosos galos os gritosos olhos do sol?na cama imensao corpo exaustoo vazio da tua ausênciae os mil anos dessa noiteque me engoleque me vomita
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