De manhã, no café,
notei o copo suado,
de vinho tinto manchado e o papel de bombom amassado...
Que doce a lembrança do teu cheiro de mel...
Que gostoso arrepiar, relembrar o beijo teu...
Minha mão não cansa de afagar o casaco jogado de teu destino impregnado.
Recolho aos poucos o teu perfume marcado em cada canto da casa.
E, devagarinho, com todo o meu carinho,
deixo-te só na memória.
De ti, ficou somente esse ar que respiro.
O resto é história.
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